Arcipelago Guinea Bissau
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Edmond Lino Cabral D’Oliveira Robalo

A terra está triste! As catástrofes sucedem-se, ora de forma natural, ora por influência humana e ninguém parece estar interessado em descobrir uma solução real para tamanha calamidade.
As alterações climáticas e a consequente protecção do nosso ecossistema tem sido nota habitual na agenda dos nossos governantes, mas na verdade pouco tem sido feito. Criam-se politicas, tratados e/ou convenções mas até agora nenhum resultado á vista. E o nosso planeta segue a sua rota de colisão.

Criou-se o mito do Desenvolvimento Sustentável mas quando na verdade os maiores beneficiados continuam a ser os grandes centros de poder, as grandes empresas e os grandes capitais. O que será de nós? O que será deles mesmos? O que será do próprio destino do “Planeta Azul”.
Não obstante isso nem tudo tem sido más noticias, muitas organizações, associações, sociedade civil têm vindo a dar cartas em matéria de consciencialização e protecção do meio ambiente. E quando isso se verifica há que reconhecer que nem tudo está perdido.

O papel que estes pequenos David’s vêm representando perante os grandes Golias tem sido de certa forma infrutífero mas não desanimadores. Pouco a pouco têm vindo a reunir mais seguidores e a sociedade mundial tem vindo a tomar mais consciência acerca do que é imediato e sensato fazer para não comprometer o nosso presente, nem o futuro das gerações vindouras. Mas para que o tema ganhe enfoque é preciso que os Golias da economia mundial intervenham. Pois são eles que possuem o “botão vermelho” que pode activar ou desactivar de uma vez os destinos das espécies na Terra. É triste saber que muito podemos fazer e pouco se tem feito devido a ganância, ao egoísmo, e sobretudo devido a ignorância humana. Mas afinal quem somos nós? Qual é o nosso papel no mundo?

Um estudioso no assunto disse uma vez que, é mais difícil o mundo acabar devido a uma guerra nuclear ou a uma invasão extraterrestre (ou uma outra ameaça qualquer) do que acabar através da destruição que nós, humanos, estamos provocando no nosso planeta.
Vamos acordar porque este desafio é um dos mais aliciantes com que o ser humano já se deparou. Vamos acordar mais mentes e menos interesses.

Chegou a hora do ser humano se redimir consigo próprio e com as outras espécies com as quais coabita.

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